Como Desfraldar Múltiplos: Gêmeos, trigêmeos, quíntuplos!
O período de desfralde mexe com a rotina de toda a família, agora, já pensou como fazer o desfralde de múltiplos? Como famílias com gêmeos, trigêmeos ou quíntuplos enfrentam o desfralde das crianças? Só de pensar muita gente tem arrepios, mas será que precisa ser assim?
Para desvendar a dinâmica do desfralde em famílias com múltiplos conversamos com Karina Barbara Barreira, a mãe dos quíntuplos de Santos/SP. Pedimos também algumas dicas para Ana Claudia Fagundes, mãe dos gêmeos Vitor e Lucas de Sorocaba/SP. Juntamos a esses relatos todas as conversas que já tivemos com nossas clientes mães de gêmeos e trigêmeos e pronto, eis que temos um assunto e tanto para compartilhar!
Expectativas x Realidade
No começo de 2018 começamos a conversar com a Karina sobre o desfralde. Ela tinha uma grande expectativa já que, comprar fraldas para cinco é uma questão financeira bastante relevante para qualquer família. A princípio, Karina achava que todos seriam desfraldados juntos, mas logo percebeu que essa ideia era completamente inviável e que mais coisas que havia planejado também não iriam acontecer.
Juntos ou separados? Como foi?
“Na minha cabeça eu imaginava desfraldá-los com 2 anos de idade, porém nada é como a gente imagina. O Desfralde não é fácil. Então, assim que eles entraram na escola, com aproximadamente 1 ano e 8 meses eu esperei completar 2 anos e fui conversando com as tias da creche. Mas nesse ano, nada feito. Não tentaram nada de desfralde. Em 2018, eles mudaram de creche e então começaram o desfralde. Laís e Giulia ficaram em uma sala, Gabriela sozinha numa outra e Arthur e Melissa em outra sala. Para que todos não desfraldassem juntos, já que em casa só temos 2 banheiros, e eu já tinha tentado, pouquíssimas vezes, colocar peniquinhos e não deu certo. Então eu conversei com as tias da sala e como a Laís e a Giulia estavam iniciando o desfralde, pedi para que o desfralde dos outros não fosse iniciado porque eu não iria dar conta em casa. Então, foi todo um conjunto meu e das tias. E foi a partir de 3 anos que começamos a desfraldar eles no período do dia”. Conta Karina.
Já Ana Claudia, decidiu desfraldar os gêmeos juntos quando eles completaram 2 anos, no verão. “Eu pesquisei, ouvi minha mãe, e decidi fazer o desfralde na época do calor. Porque se a criança faz xixi, não fica tão molhada, não fica tão gelada, pode deixar só de cuequinha’.
O papel da escola
Assim como aconteceu com a Karina, Ana Claudia foi até a escola e conversou sobre sua intenção de começar o desfralde. Ela teve total apoio.
“Na escola eles ajudaram com esse treino. O desfralde eu encaro como um treino. Você está treinando a criança para aquilo que ela não sabe”. Comenta Ana Claudia.
Cada um é um
Os dois filhos de Ana Claudia tiveram um processo diferente. Um deixou de fazer coco muito rápido, mas teve dificuldade em controlar o xixi noturno. Teve alguns escapes noturnos. O outro, controlava muito bem o xixi noturno, com no máximo 3 escapes, mas esse teve mais trabalho com o cocô. Geralmente ele avisava quando já tinha feito o cocô na cueca.
“O mais difícil, é que eu tinha que ter uma estratégia para cada um. Com um o xixi era o problema, com o outro era o cocô”. Relembra Ana Claudia.
Karina se preocupou primeiro com o desfralde do dia. Entre as duas primeiras e os últimos, foram poucos meses. Só quando as crianças começaram a ficar com a fralda seca por algumas noites seguidas é que á fralda da noite foi retirada. Cada um no seu tempo. Karina dá essa dica preciosa ” Não adianta querer forçar a criança, com relação a gastos e tudo mais, mas é tudo no tempo deles”.
Ao contrário do que aconteceu com Karina, os filhos de Ana Claudia, assim que tiraram a fralda do dia, não quiseram mais colocar a fralda da noite.
Questionada sobre dicas, Ana Claudia diz que “As dicas são as mesmas que servem para quem um filho só, porque você tem que entender que cada um é um”
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