Os 8 maiores mitos sobre alimentação no puerpério!
Pesquisamos os 8 maiores mitos sobre alimentação no puerpério. Existem muitas crenças populares sobre a alimentação no pós-parto, o famoso puerpério.
O puerpério é popularmente conhecido como quarentena, dieta, resguardo ou pós-parto. Principalmente no que está relacionado à alimentação da mulher que acabou de parir.
Mães e avós da ex-gestante, a enchem de canja de galinha para fortalecer e canjica para dar leite. E, se na maioria dos hospitais ela ingeriu uma alimentação leve, equilibrada, mas diversificada, em casa a situação nem sempre é a mesma!
Por isso, resolvemos esclarecer TUDO!
Afinal, é quais são os 8 maiores mitos sobre alimentação no puerpério?
- Só posso comer canja de galinha
Mito! O ideal é ter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes como deveria ter sido durante a gravidez. A canja de galinha é um prato rico em proteína e nutrientes, mas uma alimentação monótona com exclusividade de um prato desamina qualquer mortal!
É importante no pós-parto, que as mulheres priorizem frutas e vegetais (alimentos rico em água e antioxidantes), carnes, ovos e leite (fonte de proteína). É preciso ter uma dieta balanceada que contenha todos os grupos de alimentos, principalmente o cálcio.
A menos que haja casos específicos como alergias, não há necessidade de restringir alimentação. Contudo, deve-se evitar o consumo de álcool.
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2. Cerveja preta aumenta o leite materno?
Mito! Parece óbvio, mas não é. A crendice popular diz que sim! Como contém álcool, o álcool acaba passando para o bebê através do leite materno.
É possível que essa crendice tenha surgido devido ao fato de a cerveja relaxar a mulher, o que contribuiria para a produção de leite, mas, definitivamente, não é aconselhável.
Cerque-se de pessoas que lhe assegurem paz de espírito e tranquilidade que o relaxamento virá.
3. E canjica, aumenta o leite?
Mito! A canjica contém leite, água, milho, açúcar. Sem dúvidas é uma fonte de energia, líquidos e vitaminas, mas não precisava ser ela, poderia ser qualquer outra fonte de energia, líquidos e vitaminas.
Não há qualquer comprovação de um alimento específico que aumente o leite, mas é necessário que a mulher receba uma quantidade suficiente de energia, líquidos e vitaminas pela alimentação. Portanto, evite dietas restritivas.
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4. Evitar frutas ácidas!
Mito! As frutas cidas são fontes de vitamina C, e muito importantes para a recuperação da mamãe.
5. Restringir alimentos evita cólicas no bebê
Mito! Que bom seria se, para evitar as temidas cólicas, bastasse evitar o consumo de leguminosas, chocolates, repolho, leite de vaca e cebola.
Não existe comprovação que a restrição de determinado alimento evita de fato cólica no bebê. Porque os bebês não são todos iguais! Existem bebês que têm muita cólica e bebês que nunca tem cólica. Via de regra, o que faz mal para a mãe, pode fazer mal para o bebê também.
Se algum alimento provoca muitos gases na lactante, vai provocar no bebê também. Nesse caso, vale fazer um teste incluindo e excluindo alimentos para verificar a reação do bebê.
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6. Não pode tomar café!
Mito! Uma xícara de café no café da manhã, não vai prejudicar o seu bebê. O café contém cafeína, que causa excitação em excesso. Consumir várias xícaras de café, vai fazer você transferir cafeína para o bebê por meio do leite. Mas uma xícara de café no café da manhã, não vai prejudicar o sono da tarde ou da noite do seu bebê.
7. Não pode comer carne de porco!
Depende! O maior medo aqui é de dificultar a cicatrização, o que afetaria as mulheres que tiveram cesariana ou intervenção no parto normal. No entanto, não existe comprovação científica de que a carne de porco inflame a pele e dificulte a cicatrização. Aliás, muito cortes da carne de porco são tão magros quanto a carne de frango.
Se você tem histórico de queloide, pode evitar o consumo de carne de porco, em especial dos cortes mais gordurosos. Se você não tem e não teve intervenção no seu parto, mantenha a sua dieta equilibra e com baixa ingestão de gordura optando por cortes magros.
8. Amamentar emagrece?
Depende! Depende do seu consumo calórico. Amamentar ajuda sim a emagrecer, se a lactante fizer uma alimentação equilibrada e saudável consumindo de 300 a 400 calorias de alimento a mais do que estava acostuma a consumir antes.
Amamentar um bebê consome de 600 a 800 calorias por dia. É uma atividade de alto consumo calórico. Mas emagrecer está relacionado a consumir menos calorias do que você gasta. Então, extrapolar na ingestão de doces e carboidratos por estar amamentando, pode atrapalhar esse processo de emagrecimento.
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Quando se fala em alimentação no puerpério é preciso ser coerente. Equilíbrio e diversidade na alimentação vão tornar o dia da lactante muito melhor. Ouça os palpiteiros de plantão, mas informe-se para fazer o que realmente deve ser feito. Na dúvida, consulte seu médico e procure uma nutricionista.
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Você encontra mais informações sobre alimentação no pós-parto nesse vídeo do nosso canal do YouTube. Conversamos com a nutricionista Rubia Pereira para desvendar os maiores mistérios da alimentação nessa fase.