Recém-mamãe: dicas para ajudar e respeitar esse momento

Quando um bebê chega a um lar, principalmente quando é o primeiro filho, é comum que muitos parentes e amigos venham em socorro da parturiente.  Todos querem ajudar, colaborar de alguma forma. Mas, é interessante manter em mente que ela é a mãe, que ela também está conhecendo seu bebê e que seu espaço deve ser respeitado. Em minhas consultorias, cursos e palestras, ouço muita coisa e é alarmante como as pessoas, no intuito sincero de ajudar, acabam atropelando a recém-mamãe e fazendo com que se sintam inseguras, ao invés de fazer justamente o contrário. Então, resolvi separar alguns tópicos que achei interessantes:

7 dicas para respeitar uma recém-mamãe:

1. A amamentação

Não diga que ela não está conseguindo amamentar, que o leite não está sustentando e nem “dá logo uma mamadeira” que ele dorme.

Não importa se você não conseguiu, se com o filho da vizinha não deu certo. O corpo de toda mulher é feito para amamentar e raríssimas vezes ela não é capaz. O que uma mulher precisa para amamentar é autoconfiança, apoio, informação e, principalmente, paz.

Para ajudar nessa fase, que tal dar uma olhada nos modelos de Almofada de Amamentação Colo de Mãe? Ao invés de pressionar, presenteie com uma almofada, incentivando e acalmando a mãe.

2. Sobre a “fábrica”

Não pergunte se já fechou a fábrica, se vai ter outro(a) menino(a) ou se vai ficar só no primeiro mesmo.

Ela acabou de ter um bebê e é nisso que está focada. Além disso, ninguém além do casal precisa se intrometer no controle de natalidade da casa. Se eles quiserem, compartilharão o que estão pensando e pedirão opinião. É uma tema que irrita muito quase toda mãe.

3. Não diga que o filho mais velho vai sofrer

Colocar o filho mais velho como coitadinho, não muda o fato do mais novo ter nascido, não ajuda o mais velho a lidar (aliás, atrapalha) e não ajuda a mãe. Além disso, claro que toda mãe ama os dois (ou três, ou quatro, ou…) filhos e vai se desdobrar para dar atenção a todos. Portanto, mesmo que pense nisso, guarde para você.

4. Não mencione a necessidade de emagrecer

A mãe acabou de ter um bebê e está conhecendo esse novo pequeno ser. Sim, seu corpo está caído e maltratado (até a barriga da princesa ficou caidinha, né?). Tudo que ela não precisa é se preocupar com o próprio peso nesse momento. Ela precisa comer bem para ter leite e disposição. O padrão de beleza imposto nada faz além de oprimir a autoestima dessas mulheres que deveriam estar se sentindo o máximo por terem acabado de gerar vida! O maior milagre do mundo!

5. Não pegue o bebê da mãe porque ele está chorando

Se ele está chorando, mesmo que ela não aparente, ninguém quer estar perto da criança tanto quanto a mãe. Em hipótese alguma, ofereça para acalmar o bebê para ela sem que ela peça. É como dizer: já que você não dá conta, me dá ele aqui. Terrível! Quer ajudar, pergunte se ela precisa de algo e aguarde pacientemente.

6. Os tempos mudaram

Não diga “mas eu sempre fiz assim e todo mundo cresceu forte e saudável”,  usando suas experiências como lição.

Você criou seus filhos. Agora é a vez dela. Por favor, respeite. Os tempos mudaram, as formas de fazer as coisas mudaram e novos conhecimentos surgiram. Além disso, não existe apenas uma forma de fazer as coisas. Você fez da sua, deixe que ela faça da dela.

7. A quantidade de roupa que o bebê deve usar

“Bota (ou tira) roupa nessa criança. Está com soluço porque está com frio. Bebê não pode ficar sem meia (ou touca).”

São variações do mesmo tema. Primeiro, frio não dá soluço e, segundo, o que a mãe escuta é “você não sabe cuidar dessa criança”. E ela sabe! Aliás, ninguém conhece o bebê melhor do que ela. Então, segure-se.

Esse texto foi realizado pela consultora Renata Bermudez Konzen, que viaja o Brasil inteiro ajudando famílias a aplicar o método do sosseguinho. Confira o livro no site: http://sosseguinho.com.br/site/index.php/category/consultorias/on-line/

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