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Por que o Desfralde deixa mamães de cabelo em pé?

Aos desavisados, mil perdões, o título desse post não deveria provocar alarde. Serei dócil com você. Mas, será que você já se perguntou sobre isso? Por que o Desfralde deixa mamães de cabelo em pé?

Ah… quantas dúvidas a gente recebe sobre esse assunto! Tantas que já renderam posts no nosso blog, uma série de guias, podcast e Live em parceria com a Unitá Cultura Corporal.
O processo de desfralde deveria ser algo natural nas famílias. Assim como a introdução alimentar, os primeiros dentinhos, o engatinhar, o andar, o falar… Por que seria diferente com o Desfralde?
Vamos deixar claro: não deve ser!
Tirar a fralda é um rito de passagem, não é mesmo? A criança deixa de fazer suas necessidades como bebê fazem e passa a realizá-las como os adultos.
Vamos imaginar a cena: desde que nasceu o bebê não precisa pensar que está com vontade de ir ao banheiro. Ele pode simplesmente fazer o xixi e o coco enquanto dorme, mama, brinca… Quando tiramos a fralda, o bebê precisa aprender a dominar seu corpo, antecipar reações, como ir ao banheiro antes do xixi sair.
A gente precisa lembrar que as fraldas de hoje, mesmo as fraldas de pano modernas, são super confortáveis e dão a sensação de seco para não incomodar o bebê. Então, os bebês nem sequer percebem que estão fazendo xixi.
Muita gente pode pensar que o desfralde só depende da vontade da criança ou dos pais, mas o desfralde está relacionado ao desenvolvimento do corpinho da criança. Aqui a gente fala de controle dos esfíncteres.
O que são os esfíncteres?
Esfíncteres são os músculos que controlam a abertura e o fechamento de um determinado orifício. Ou seja, a gente está falando da capacidade de segurar ou soltar o xixi e o coco.
Por isso, a gente precisa ter cautela com a nossa ansiedade no processo de desfralde. Não a do bebê, mas a do adulto. Que adulto: a sogra, a mãe, a cuidadora. E é imprescindível que as tarefas sejam de todos da família. Não apenas da mãe, nem da escola, nem da cuidadora. Aqui também entram os pais. O Pai deve estar integrado ao processo de desfralde de filho.
E a gente precisa acrescentar que o discurso deve ser único: estamos desfraldando. O que isso significa? Que não se coloca mais fralda. Nem pra ficar nos avós, nem pra sair de carro, nem para soneca e passeios. Para isso existem os itens de desfralde: como as calcinhas e cuequinhas de treinamento e os tapetes absorventes.
E a noite? Aí é uma outra história, que rende um outro post!
É isso. Curtiu? Achou útil? Se lembrou de alguém? Compartilha!
Um beijo, muita paciência e… segura a ansiedade! Vai dar tudo certo!

Cassiana Bassetto

Bacharel em Moda, pela UDESC

Pós-graduada em Artes Visuais pelo SENAC/PR

Fundadora da Colo de Mãe

Entusiasta da escrita, da arte e da infância.

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